Deixa-me olhar, deixa-me olhar fixamente em ti e dizer-te vezes sem conta que te amo, deixa-me mostrar-te um pouco de tudo o que tenho para te dar, deixa-me mostrar o calor do sol, o frio da neve, o brilho da lua que se fixa nos teus olhos e me fazem tão bem. Será que temos de ir sempre contra ao amor? Será que a felicidade não está finalmente aqui? O que é preciso para te ter? Acho que de todas as maneiras já tentei, afinal de contas lutei mas tudo foi em vão, pois não davas valor a cada gesto que te mostrava, tu deitavas fora todas as minhas caras, rasgavas como espetasses uma faca no coração, sim porque tudo o que te dizia vinha do meu coração. Todos somos perfeitos de uma maneira imperfeita, todos temos aqueles defeitos difíceis de controlar, aquelas virtudes que nos fazem ser nós próprios e para tudo isto e preciso aceitar, e preciso mostrar que se aceita como se realmente é, só ai vemos a profundidade do amor. Deves estar a pensar que estou a choramingar novamente aos teus pés e a implorar para voltar, mas não eu não o estou a fazer, apenas quero-te mostrar no monstro em que te tornas-te, sem coração, quero-te mostrar que nem tudo o que fazemos é por acaso, eu amo-te não porque sim mas porque o meu coração sente, porque as borboletas na barriga quando te vêem não param. Volta? Já se desgastou, já não a consigo dizer pois cada vez que voltas fazes sempre o mesmo.

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